Baranha e Ângelo tem sido protagonistas do Atlântico na reta inicial da LNF 2016
O dia 26 de abril é dedicado aos goleiros. Heróis, vilãos, adorados e odiados. De qualquer forma, eles são reconhecidos pelo trabalho e auxilio que dão aos clubes seja no futebol ou futsal. O Atlântico Erechim tem tido nas mãos de Baranha e Ângelo, a garantia de sofrer poucos gols nesta reta inicial da Liga Nacional de Futsal (LNF), aliás, apenas um em dois jogos.
Baranha tem feito importantes defesas e Ângelo chegou a defender um pênalti no último jogo, ajudando a equipe a garantir a segunda vitória em dois jogos na competição e a liderança isolada no fechamento da segunda rodada da LNF.
Para Baranha, o dia do goleiro é um reconhecimento ao trabalho que os profissionais exercem. “É o dia em que as pessoas reconhecem o esforço dos goleiros, que normalmente são os primeiros a chegar os últimos a sair dos treinamentos. É uma profissão complicada, muitas vezes a gente sai crucificado, mas hoje é apenas uma data, temos que seguir trabalhando porque tem muita coisa pela frente ainda durante o ano”, salienta o goleiro.
Ângelo diz trata-se de uma profissão difícil, mas prazerosa, recompensadora. “Gosto muito do que faço e espero que um dia eu possa passar o aprendizado que estou tendo a outros que queiram seguir na profissão”, amplia.
Em quadra, os goleiros são responsáveis por alegrar uma parte do Ginásio e deixar a outra um pouco mais triste. “É nossa função, evitar o gol e como o torcedor vai ao ginásio ver gols, as vezes somos os ‘patinho feio’, mas estamos ali para ajudar a nossa equipe da melhor maneira possível. O bacana é que muitas vezes, por ter feito bom jogo, a gente acaba recebendo o reconhecimento até mesmo da torcida adversária”, explica Baranha.
Para Ângelo, uma defesa pode valer tanto quanto um gol. “A defesa que fiz do pênalti em Florianópolis no último sábado foi um destes momentos que valeram como um gol. Naquele momento, se eu não tivesse feito a defesa, a gente poderia ter terminado a partida com empate ou até mesmo derrota. Fiquei muito feliz por ter ajudado e claro vibrei como se tivesse marcado um gol”, completa Ângelo.