Galo se envolve em campanha do Outubro Rosa e repassará orientações às torcedoras chamando a atenção para a prevenção
Quase 20% dos fãs dos Atlântico Erechim em suas redes sociais (Facebook/Instagram/Twitter) são mulheres. Parece pouco, mas são mais de 15 mil pessoas que seguem o clube pelas redes sociais. E neste mês de outubro, um dos objetivos do Clube será usar o potencial das redes sociais para alertar as torcedoras sobre a importância da prevenção do câncer de mama, uma campanha nacional orientada pelo Ministério da Saúde.
Durante todo o mês de outubro, o Atlântico publicará em suas redes sociais e site oficial, informações de como fazer a prevenção, buscar o diagnóstico e as maneiras de tratamento.
Além disso, todas as peças publicitárias do Clube, que disputa a Liga Nacional de Futsal e o Campeonato Gaúcho de Futsal – Série Ouro, vão ganhar a tradicional fita cor de rosa, mostrando o envolvimento do Clube na campanha.
“Nosso objetivo é fazer com que as mulheres entendam a necessidade da prevenção. Sabemos que o Atlântico possui muitas torcedoras, mas além delas, os nossos torcedores homens também podem buscar estas informações e disseminar para que tenhamos mulheres com cada vez melhor qualidade de vida”, destaca o supervisor de futsal do Clube, Elton Dala Vecchia.
O câncer de mama*
O câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos distintos. A heterogeneidade deste câncer pode ser observada pelas variadas manifestações clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e consequentes diferenças nas respostas terapêuticas.
O espectro de anormalidades proliferativas nos lóbulos e ductos da mama inclui hiperplasia, hiperplasia atípica, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. Dentre esses últimos, o carcinoma ductal infiltrante é o tipo histológico mais comum e compreende entre 80 e 90% do total de casos.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são edema cutâneo semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor, inversão do mamilo, hiperemia, descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea. A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser rosada ou avermelhada devido à presença de glóbulos vermelhos. Podem também surgir linfonodos palpáveis na axila.
Magnitude*
O câncer de mama é o mais incidente em mulheres, excetuando-se os casos de pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em 2012, com aproximadamente 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral (522.000 óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Para o ano de 2016 foram estimados 57.960 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 56,2 casos por 100.000 mulheres.
A taxa de mortalidade por câncer de mama ajustada pela população mundial apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 12,66 óbitos/100.000 mulheres em 2013. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores taxas, com 14,25 e 13,70 óbitos/100.000 mulheres em 2013, respectivamente.
Na mortalidade proporcional por câncer em mulheres, em 2013, os óbitos por câncer de mama ocupam o primeiro lugar no país, representando 16,1% do total de óbitos. Esse padrão é semelhante para as regiões brasileiras, com exceção da região Norte, onde os óbitos por câncer de mama ocupam o segundo lugar, com 12,9%. Neste ano, os maiores percentuais na mortalidade proporcional por câncer de mama foram os do Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,6%), seguidos pelos Sul (15,3%) e Nordeste (14,9%).
A incidência do câncer de mama tende a crescer progressivamente a partir dos 40 anos, com exceção de países da Ásia. A mortalidade também aumenta progressivamente com a idade, conforme dados para o Brasil apresentados a seguir. Na população feminina abaixo de 40 anos, ocorrem menos de 10 óbitos a cada 100 mil mulheres, enquanto na faixa etária a partir de 60 anos o risco é 20 vezes maior.
(* informações do Instituto Nacional de Câncer – INCA)