Galo bate a ACBF no maior clássico do futsal brasileiro e conquista a Taça Brasil pela segunda vez em sua história
“Feliz demais”. O que Ian falou ao final do jogo, resume o sentimento de uma nação chamada “rubro-verde”, que neste domingo, 25, pode soltar o grito de “é campeão” pela segunda vez na história da Taça Brasil de Clubes de Futsal. O Atlântico tornou-se bi-campeão do torneio ao vencer a ACBF por 2 a 1.
Justamente um dos maiores clássicos do futsal brasileiro decidiu a Taça Brasil deste ano. Dois gaúchos que estão entre os times mais respeitados do esporte no País e que pela primeira vez entraram em quadra para decidir uma competição nacional.
“A gente merecia muito, trabalhamos para isso, queríamos muito estar nesta final e num grande jogo conseguimos o nosso objetivo que era ser campeão”, destacou o ala Ian, autor do segundo gol, o que seria da vitória do time erechinense.
O goleiro Jackson veste a camisa do Galo pela primeira temporada. Fez sua estréia em finais e vibrou com o título. “É um orgulho poder já na primeira final levantar a taça. Todos estão de parabéns, nós jogadores, a comissão técnica, a diretoria, esta torcida maravilhosa que fez uma grande festa e foi muito importante para esta conquista”, acrescentou.
Festa do torcedor erechinense que “invadiu” a quadra para celebrar a conquista. Jogo que foi marcado também por homenagens ao técnico Milton Luiz Ziller Junior, o Miltinho, que comandava o Marau Futsal e que faleceu esta semana, além de Douglas Nunes, jogador do Corinthians, que faleceu durante a Taça Brasil.
O jogo
Era certo que não seria diferente. Atlântico e ACBF formam um clássico sempre de muita entrega e disputa, não importa a fase da competição, não importa o quanto um jogo pode ou não representar na temporada.
E foi assim, de maneira muito equilibrada que o resultado foi se definindo. A ACBF largou na frente, abriu o placar aos 14min04 da primeira etapa em uma jogada individual do fixo Lé. Ele conduziu a jogada pelo meio e na conclusão tirou qualquer chance de Jackson defender: 1 a 0 ACBF.
O Atlântico não se abateu. Manteve-se firme na marcação e criando boas oportunidades. Até que aos 4min26 da etapa final, após jogada de ataque, Caio Jr recebeu e definiu a jogada: 1 a 1.
Já aos 13min50, o goleiro Gian fez falta em Cleitão. Acabou expulso. Com um jogador a menos em quadra, a ACBF não resistiu a forte pressão erechinense. Pouco depois da expulsão, o Galo chegou com troca de passes no ataque e a bola foi para a área, onde estava Ian que desviou e marcou: 2 a 1 Atlântico.
O jogador se emocionou bastante. “Passa um filme na nossa cabeça, ter jogado a Taça Brasil aqui no ano passado por outra equipe, defender o Galo este ano e conquistar o título, é só felicidade”, completou.
Embora fosse para a jogada de goleiro linha na reta final da partida, a ACBF encontrou um paredão pela frente. Quando passava pela marcação, parava no goleiro Jackson. Fim de jogo e título para o Galo.
Destaques individuais
O pivô Barbosinha tem uma história bem legal com o torcedor do Atlântico. Ele começou sua carreira na base do Clube. Voltou este ano, já como profissional e a vestir a camisa do Galo. Na Taça Brasil, ele se transformou no artilheiro e também foi um dos premiados da tarde.
A Portuguesa, do RJ, ficou com o troféu Fair Play.
Esta ação integra o projeto Taça Brasil de Clubes 2019, que é financiado pelo Governo do estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Esporte RS – Lei de Incentivo ao Esporte.